Trajetória
Bom, hora de me apresentar, né? ♡
Bruba vem de Bruna Ballariny!
Desde pequena, eu já sabia que queria viver de arte. Passava horas desenhando dinossauros, criaturas mágicas, pokémons e tudo o que alimentasse a minha imaginação. Minha versão criança jamais imaginaria que se tornaria tatuadora, mas certamente, ficaria feliz se eu a contasse.
Em 2011, entrei para a faculdade de Design Gráfico. Spoiler: não me encontrei nesta profissão, mas foi a primeira tentativa. Foi durante meu intercâmbio que percebi que precisava explorar além das mídias digitais. Na New York Studio School of Drawing, Painting and Sculpture, mergulhei em diferentes materiais e técnicas - do carvão à pintura tradicional, descobrindo novas formas de recriar e observar o espaço.
Comecei no Design.
De 2012 à 2015, estagiei em diversas áreas: de UX/UI, estamparia até o setor de comunicação institucional. Eventualmente fui efetivada em uma empresa. Com o tempo, me sentia sufocada pelas paredes cinzas do escritório, desenhando no meu raro tempo livre. Ainda sonhava em ser ilustradora em tempo integral.
No início de 2017, acompanhei uma amiga em sua sessão de tatuagem e fantasiei com a possibilidade de ver meus desenhos na pele de alguém. Foi aí que algo despertou: "ilustrar" peles. Comecei a me interessar por tatuagem e, meses depois, ja estava me desligando da empresa para iniciar o aprendizado no modo tradicional: de mentor para aprendiz, dentro de um estúdio estruturado.
A rotina de um aprendiz pode ser muito dura e frustrante. Uma das primeiras tatuagens que fiz, por uma coincidência feliz, transmitia a mensagem que me dava forças: a caminhada é a recompensa.
O retorno das cores
Primeiras tatuagens e primeiras participações na Tattooweek (2017 à 2019).
Em 2019, fui convidada para trabalhar na Comic Con: um marco significativo para alguém apaixonada por cultura pop como eu! Pude levar meus desenhos e tatuar inúmeros clientes e conhecer artistas do ramo que admiro muito.
Tatuei na CCXP!
Tatuar de cosplay no maior evento geek do mundo realmente foi memorável.
Em 2020, com as restrições da Pandemia, mergulhei nos estudos de desenho enquanto trabalhava com as ilustrações freelance.
Esse período de introspecção foi oportuno para testar novas possibilidades no meu trabalho. Aos poucos, fui lapidando a minha identidade e estilo, aprimorados posteriormente nas tattoos.
E então, o mundo parou...
Estudos no lockdown: Fanarts e criações de personagens originais.
Em 2021, com o comércio flexibilizado, decidi alugar um imóvel e personalizá-lo à minha maneira: bem colorido, acolhedor, lúdico.
Estúdio Yume - exatamente como um sonho realizado. Foi um período de 2 anos onde recebi profissionais talentosas e aprendi um pouco sobre administração e gestão de equipe. Optei por fechar pois sentia falta de me dedicar inteiramente à tattoo, não ao empreendimento. Foi uma decisão respeitosa com meus valores pessoais.
Abri meu estúdio
Pós Yume, voltei a viajar com frequência para São Paulo, atendendo um público que sempre acolheu muito meu trabalho. As viagens foram se tornando parte natural da minha rotina.
Pouco tempo depois, com a volta das convenções presenciais, participei novamente da Tattooweek, conquistando meu segundo troféu na categoria Anime/Comics.
Viagens e convenções
Até que, em 2025, realizei um sonho antigo: fiz meu primeiro guest internacional. Apesar do sopro de confiança que as convenções me deram, o que realmente me move é viajar, conhecer pessoas, viver histórias diferentes e espalhar meu trabalho Brasil afora!
Atender na Europa pela primeira vez simbolizou a confirmação de seguir trilhando, ainda, o caminho que escolhi lá atrás.
Primeiro guest internacional
Guest tattoo em Edinburgo, Escócia - no estúdio Watermelon Tattoo.
E vamos seguindo.
Minha trajetória continua sendo construída com a mesma chama da infância! Hoje, como tatuadora, sigo transformando essa paixão e eternizando as mais diversas ideias, com todo meu carinho e muita dedicação.
